O amor rejeitado do P”S”
Disse um membro destacado deste partido em congresso, que
afinal o P”C”P tinha razão no conteúdo da cassete que rodou todos estes anos de
partilha no interior do parlamento burguês.
Num congresso animado pela conjuntura de falência do país e
sobretudo da sua população que o P”C”P jurou defender, não se percebendo tal papel
no estado de coisas, que só pode ser considerado ineficaz, o tom de voz que
interessava fazer constar no exterior é que a malta de dentro está preparada
para o poder, faltando a concordância do burro de carga, o falso partido
socialista.
Instado pelos microfones, o chefe do tal partido apressou-se
a dizer que não deu atenção a tal gente em congresso e muito menos ao papel que
lhe destinavam. E tem razão!
Por que carga de água é que um partido da Troika, que goza
do papel de estar fora, em críticas de boca de estar contra o que o Governo
decreta mas não o atinge nem é envolvido nas responsabilidades de forma
frontal, tem de carregar as aspirações de quem lhe lava as feridas?
O P"C"P paga o preço de não atacar violentamente o partido hipócrita e cúmplice do poder do roubo, porque este tem a chave para o P”C”P chegar ao bolo do Orçamento.
O P"C"P paga o preço de não atacar violentamente o partido hipócrita e cúmplice do poder do roubo, porque este tem a chave para o P”C”P chegar ao bolo do Orçamento.
O tal congresso da democracia e socialismo (mais uma tese
pouco explícita deste partido), teve outra decisão esclarecedora: perfilhou o filho pródigo, o
dito Bloco de Esquerda.
Quanto ao poder, quer ir a eleições, porque a luta de rua
não tem de questionar o sistema de exploração... muito menos destruí-lo!
FaroActivo
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