Seguro levou banhada em Faro
Na véspera da
manifestação popular de ontem, o patrão do falso partido socialista visitou
Faro, em honra de se fazer esperar duas horas.
Nas escassas
três centenas com os autocarros que vieram de fora, levando uma banhada como a
de Sócrates antes de ser corrido, Seguro veio mandar uma mensagem de confiança
ao Governo da Troika, cujo memorando de medidas todos subscreveram, afirmando
que não quer abrir uma crise política (curiosamente a mesma conversa do CDS com
quem tem mantido reuniões secretas).
Depois de ter
deixado no ar a possibilidade da bomba da moção de censura (?!), Seguro chega a
Faro com a nova teoria de que o Governo deve governar e resolver os problemas
dos portugueses…
Neste discurso
ambíguo, de estar “contra” estando dentro, Seguro apenas pretende o desgaste
deste Governo reacionário para a sua oportunidade e da pandilha que o segue,
chegarem de novo ao mel do poder.
Para Seguro
não conta o grave conjunto de medidas de roubo dos portugueses, que avalizou na
assinatura do memorando e na abstenção do OE 2012, e apenas encena manobras de
bastidores na tentiva frustrada de tirar o povo das ruas.
A resposta
recebeu-a em Faro e no país, com um milhão a exigir um novo Governo e uma
política patriótica.
Bastou apenas
um dia para que a população da capital, que o desprezou e aos seus súbditos
locais, sair aos milhares à rua para uma direcção de vontade distinta da de
Seguro e sequazes.
Outro perigo
do discurso de Seguro, Portas e outros, é o de que o descontentamento se resume
à TSU! Não! O grito foi contra o conjunto de medidas de roubo do produto do
trabalho dos portugueses para pagar uma dívida fraudulenta contraída
exactamente pelos partidos que dividem o poder.
O grito de
revolta consciente de 15 de Setembro tem de ter consequências e não pode ser
confiado às instituições do Estado que nestes dois anos sancionaram o
empobrecimento e o desmoronar da nossa economia. Cavaco Silva é parte dos
problemas, desde sempre, e não parte das soluções. Quaisquer ilusões no seu
papel de fazer o Governo recuar na TSU para salvar o resto das medidas
anti-poipulares, é um erro que nos vai custar caro.
Os
trabalhadores, as suas centrais sindicais e outras organizações populares de
intervenção devem organizar uma GREVE GERAL que derrube este Governo e proponha
uma frente alargada de forças para aplicar uma política patriótica, de defesa
do povo português.
Luis Alexandre
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