Tanta diferença entre a direcção deste partido e a vontade dos seus votantes
Quem disse que eu estou verde e nunca trabalhei na vida?
Quando tomou o poder interno do dito partido socialista,
António Seguro agarrou a tocha da Troika. Andou até agora com ela a ajudar o
Governo a alumiar o povo… e só acumulou derrotas.
Deu dois anos de Orçamentos ao Governo e espalhou as suas
habituais lamúrias para eleitor ouvir. Esteve sempre por dentro dos recados da
Troika e fugiu de acompanhar o descontentamento do povo que saía à rua.
Protestou sem ficar rouco, enquanto no país tudo estava em
queda pelo cano de muitos anos de miséria. Ao fim de umas centenas de medidas
de roubo e os números da economia no caminho da falência generalizada, disse
que ia escrever uma carta de misericórdia aos insuspeitos credores, que deve
ter chegado fora de horas, tal como o folclore da moção de censura quando o
Governo objecto já tinha tudo externamente negociado para a maturidade do
pagamento da dívida, à custa da imaturidade do P”S” e da ingenuidade do povo
português.
Seguro e o partido que dirige deram segurança ao Governo sem
questionar a razão e os números da dívida, simplesmente porque sempre tiveram
lá as mãos.
A UE quer este Governo, porque lhe dá garantias. Seguro
aceitou a assinatura mas não dá garantias aos que nos roubaram a economia, a independência
nacional e o futuro de duas gerações…
Luís Alexandre
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