Não fugindo à crise do país, a ACRAL resolveu tornar pública a sua em particular. A propósito do acto eleitoral que vem mais de um ano depois, cujas razões pertencem a todos os membros dos órgãos eleitos, esta associação, que já tinha perdido os Estatutos, também perdeu o verniz.
Dois membros da mesma lista, unidos no passado, viram passar
por si um conjunto de factos que até serem públicos eram mimados internamente.
Quando a gravidade chamuscava, a suposta dissidência foi o caminho.
As associações, tal como o país, têm órgãos que decidem e os
que fiscalizam. Quando quem dirige vai para além do fim, sem que a fiscalização
funcione, o resultado só pode ser o que está na praça. Há um ano, com as
acusações na rua, o actual presidente da assembleia não deu a relevância
necessária ao caso, fazendo passar a mensagem da sanidade interna.
O velho companheiro não usou a fiscalização mas usou o cargo
para construir de fora uma alternativa e as desculpas. E também usou o cargo
para, finalmente, disse, defender os Estatutos.
A crise desta casa onde acabou o pão, retracta bem os
caminhos ínvios que esta associação percorreu ao lado do poder e das suas
decisões. A ACRAL nunca mais recupera a credibilidade!
Luís Alexandre
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