17 de abril de 2013

Análise da Justiça no Algarve não alinha com o país



Lisboa e Porto chumbam candidatos e o Algarve aprova



Criado o problema por mais uma lei manhosa sobre o limite de mandatos e o estilo dorminhoco e lamacento do parlamento nacional (coisa que não espanta ninguém, nem os próprios), uns quantos insubstituíveis do panorama político-burguês, insistem na sua validade para mudarem de coutadas autárquicas.

Um movimento de contestação levou à praça pública e aos Tribunais as suas razões de imoralidade política das pretensões e, estes, o de Lisboa e do Porto, julgaram o que não convém a uma capela partidária. Os candidatos não são elegíveis.

No Algarve, depois da venerável decisão do Tribunal Administrativo de Loulé a favor de Macário, lançando a chama que foi momentaneamente apagada na instância superior… e mais tarde reacendida…, voltamos a ser surpreendidos por mais uma decisão em contraciclo com os pares que aplicam o Direito. Foi em Tavira, onde a camioneta da carreira também tem reserva para descarregar um destes insubstituíveis.

Enquanto a população sofre a agonia da falta de dignidade de vida, o próximo acto eleitoral está marcado de discussões estéreis…

Luís Alexandre      

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