Lisboa e
Porto chumbam candidatos e o Algarve aprova
Criado o problema por mais uma lei manhosa sobre o limite de
mandatos e o estilo dorminhoco e lamacento do parlamento nacional (coisa que
não espanta ninguém, nem os próprios), uns quantos insubstituíveis do panorama
político-burguês, insistem na sua validade para mudarem de coutadas
autárquicas.
Um movimento de contestação levou à praça pública e aos
Tribunais as suas razões de imoralidade política das pretensões e, estes, o de
Lisboa e do Porto, julgaram o que não convém a uma capela partidária. Os
candidatos não são elegíveis.
No Algarve, depois da venerável decisão do Tribunal
Administrativo de Loulé a favor de Macário, lançando a chama que foi
momentaneamente apagada na instância superior… e mais tarde reacendida…,
voltamos a ser surpreendidos por mais uma decisão em contraciclo com os pares
que aplicam o Direito. Foi em Tavira, onde a camioneta da carreira também tem
reserva para descarregar um destes insubstituíveis.
Enquanto a população sofre a agonia da falta de dignidade de
vida, o próximo acto eleitoral está marcado de discussões estéreis…
Luís Alexandre
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