A explosão social nos países do norte de África, apenas
alguns anos atrás, tomaram de surpresa o banditismo capitalista internacional
que suportava os tiranos sustentados pelos habituais artifícios dos jogos de
financiamentos e elevados retornos.
Da Tunísia à Líbia e do Egipto à Síria, o traço comum das
potências que dividem e exercem o controlo sobre o mundo, foi e é o de jogar
com o tempo para perceber onde está a corrente principal, se na revolta ou nos
aliados, para procurarem os realinhamentos.
A Tunísia e a Líbia ficaram entregues às convulsões de instalação
de novos poderes, saíram da estampa internacional porque seguem os jogos
intestinos de construção da obediência. A Tunísia, porque não tem nada para dar
e a Líbia, porque requer mais cuidados e tem matéria-prima para pagar “as
ajudas”.
Quanto ao Egipto, pela sua importância geoestratégica, a dita
comunidade internacional deixa ao exército fascista o controlo a situação,porque
o povo só tem que obedecer…
Na Síria, tal como no resto da Primavera Árabe, a podridão
dos observadores internacionais só reage ao fim de dezenas de milhares de
mortos e porque mais uma parte da população foi assassinada com armas químicas
ilegais… como se as outras armas tivessem direitos…
Se a Rússia e a China fazem bloco de interesses e os EUA
pisam terreno hostil, Hollande fala de excessos que fizeram soltar as palavras
da Furher Merkel que se opõe a qualquer intervenção, mandando calar o “socialista” francês…
Bashar Al-Assad nunca perdeu a fé mas, os povos árabes também
não vão baixar a cabeça! Acreditem todos os hipócritas que mandam no tabuleiro
internacional!
Luís Alexandre
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