TA: sazonalidade
foi criada por decretos mas não termina por decreto
Com quase duas décadas do somatório de entidades a
materializarem o monstro da sazonalidade no conjunto da região, o ex-presidente
do município mais maltratado do Algarve e agora arvorado apenas pelo seu
partido a presidente da TA (continua o absurdo de uma eleição pelo somatório de
capelas e não a escolha de um corpo profissional sujeito a planos e objectivos),
quer ser o pai do paleio da inversão, colocando as responsabilidades do lado
dos depauperados agentes de Turismo.
Os mais distraídos, julgarão estar aqui o homem e a máquina
que vai operar o milagre sobre o pesadelo das contas e da organização em que se
tornou o cada vez maior encurtamento do período de funcionamento da actividade
turística, provocado pelo exagero da oferta e a abundante má qualidade dos
meios oferecidos (segurança, locomoção, qualidade profissional, massificação
urbanística, recuperação do património, comodidades e custos…), factores que a
não serem revistos e conjugados, apenas se dão curtos passos, com a meta sempre
a fugir. O Sol e praia arrastam números mas, o Inverno assenta noutros valores
e pede mais, onde não duvidamos do eixo da nossa amenidade
O presidente do TA fala de rebuçados e escamoteia que não
foram os agentes que assinaram todas as decisões que nos trouxeram ao desespero
das contas e ao empobrecimento da região. E pela maneira como pegam o touro…
dificilmente as bancadas sairão do leve sorriso…
Luís Alexandre
Sem comentários:
Enviar um comentário