PSD tem medo da rua!
Contrariando a história do evento em circunstanciais banhos de
população na onda estival, a elite da roupagem laranja no gozo do poder,
reuniu a "rentrée" no recato.
Abandonado o pinhal do verdadeiro nome e a cidade de Faro de
hostilidade de voto, Mendes Bota, levou o arraial para um dos ninhos da
coloração e de aproveitamento presencial de uma moldura humana
favorável em Quarteira, que até serviu de rampa de lançamento do senhor
dos Passos.
Este ano, por cuidados políticos e avisos de segurança, a rua não
convidou, ficando o convívio confinado à realidade de 1500 afortunados
dos bons empregos à sombra do Estado.
Sem calor humano, sem o apoio da fotografia de amplitude da
objectiva, a família e o discurso mostraram a absoluta artificialidade
das anteriores montagens.
Passos não brilhou entre o povo, resignou-se ao ar desportivo da lata
da casa e o conteúdo da intervenção ficou pela pobreza da execução
orçamental, demonstrada em números oficiais no próprio dia.
Com a polícia orçamental à porta já em Setembro, foi um PSD
encavacado que mostrou a sua incapacidade no governo do país, não
apresentou matéria de futuro porque não decide nada, faltando saber até
onde as hostes de rabo frio nas cadeiras embalam na estrtégia de que "se
lixem as eleições"!
Com o país em agonia e numa região massacrada pelas mãos do PSD, Passos, Bota e Luis Gomes não deram a cara.
Um veio de banhos de costas protegidas e o silêncio levou, tal como
os da região vão continuar por aí escondidos em obediência, com as
falências e o desemprego à solta, as portagens a estrangular, a EN 125 a
matar, a falência quase generalizada das Câmaras a afundar o buraco
regional e o sector turístico de base de sustentação a fazer contas à
rentabilidade para os compromissos, agravados pela incompetência
parlamentar da gestão do Estado.
Passos e o escondido Portas, talvez já a posicionar-se para futura
sobrevivência política para além do PSD..., não assumem o preço da
subserviência do pagamento de uma dívida fraudulenta agravada pelo
socratismo e que afunda o país.
A estratégia continua a ser o esmagamento dos sectores produtivos do
país e é preciso não esquecer que começaram no processso de injecção de
capitais da comunidade europeia para o desenvolvimento... da dívida, que
agora é reclamada em condições que trazem uma parte importante do país
num grau de pobreza comparável aos tempos do salazarismo.
O Pontal do medo do confronto, das mensagens em circuito fechado,
continua a ignorar o sofrimento geral da população e negou os efeitos
perversos da política imposta pelos credores internacionais que em 2013
atingirão as consequências catrastóficas de não haver investimento e
crescimento.
Para nosso contentamento, o senhor dos Passos passa a dar as más
notícias, disse! O que significa que já tem em poder a nova lista de
ordens e claro que são más para o país e a região.
Para o próximo ano, onde se realizará o Pontal?
Luis Alexandre
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