Um povo encurralado pelo medo e o oportunismo!
Vivemos seguramente tempos
trágicos da nossa vida colectiva, apenas porque cedemos à chantagem
internacional de quem espoliou o nosso país através de acordos e ordens vindas
de uma Comunidade Europeia, cujos objectivos foram desmantelar a nossa economia
e finanças, em proveito do capitalismo internacional, com o imperialismo alemão
à cabeça.
A destruição dos nossos recursos
expôs-nos à ganância dos que nos vieram vender o que precisávamos, provocando o
desequilíbrio da nossa balança de pagamentos. Quem não pesca, não cultiva, não
produz e não investiga para o progresso, tem de comprar. Tudo isto a troco de
dinheiro barato e “fundos perdidos”, multiplicados em proveitos pelos saques
seguintes, tudo por ordens políticas aceites e cumpridas. Aqui não houve
inocência e estão entre nós todos os responsáveis, que agora nos pedem que
paguemos o que não beneficiámos.
O actual drama do país e do nosso
povo, não é o de não ter percebido como o logro foi montado mas, reside no medo que nos incutem
diariamente pela propaganda dos partidos e das figuras responsáveis pelo
desastre. Dizem-nos que se não pagarmos é o dilúvio mas, o dilúvio da fome, do
desemprego e do controlo dos nossos recursos já cá está. A que é somado o pagamento
da dívida e dos juros fraudulentos. Mas a Barca está pronta, para quando a
tempestade começar, se "salvarem" os
detractores, de passaporte na mão e dinheiro bem guardado.
PSD, PS e CDS quando assinaram os
tratados do roubo pela sua gestão danosa, sabiam que mais tarde teriam de se
sentar para assinar os orçamentos de roubo que nos vêm impondo. O próximo é o
mais desavergonhado de todos. Matar cidadãos à fome é crime. E foi este crime
que foi votado, perante a hipocrisia dos contra. Um Governo sem legitimidade,
que tem medo da rua, refugia-se em Belém e São Bento. Seguro e as camarilhas do
PS, traindo os seus apoiantes e o país, esperam apenas pela nova corrida
eleitoral. O movimento sindical anda aos círculos e não aponta o caminho da
única arma que nos resta: paralisar o país por tempo indeterminado. O povo não
tem que renegociar uma dívida parasitária. As famílias dos mortos da II Guerra
esperam o prejuízo. Mas o dinheiro dos aliados entrou nos cofres do assassino.
O nosso povo foi invadido e ainda lhe dizem que tem de pagar?
Os oportunistas estão ganhando as
batalhas! E nós quando partimos para a guerra? Os inimigos estão identificados!
Luís Alexandre
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