A crise
planeada
E de longe
não se viam nuvens
Nem os
ventos deixaram mensagens
E no meio do
que se vendia
De calmaria
não se tratava
Estava o grande
plano em curso
Do roubo que
entrava,
Pelas mãos,
benditas
De quem se
governava.
Negando os
da cadeira sentados
Pelo rombo abaixo
vieram
Chamando o
credor que sabia
Que de
falência se tratava
E sem
clemência ou recurso
A
austeridade entrava
De forma
reescrita
Pela nova
cor que governava
Outra vez
roubados
Sai um
desgoverno governado
Trouxe outro
de serventia
Formula que
se tratava
De um
repetido percurso
De mais
miséria que entrava
Sobre as
vozes proscritas
Em mão da
riqueza que governava
E democracia
se apregoa
Quando por
voz se mente
Dizendo que
se podia
E de vontade
se tratava
Aceitar o
vil discurso
Da
indignidade que entrava
Encharcando
de miséria maldita
O povo que
não governava.
Alberto de
Sousa
Janeiro de
2013
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