Ambifaro: o queijo e o vinho… para que mel?
A Ambifaro, empresa camarária que viveu parasitariamente à sombra dos
dinheiros dos farenses, ressuscitou para dar uma nova leva de empregos e
organizou um evento com o cheiro dos queijos e o paladar minguado dos
vinhos, numa prova de vida que ninguém pediu, de que voltaram sem que se
perceba para quê!
Sem que eu tenha algo contra qualquer evento bem pensado
e estruturado, que resulte numa mais-valia comercial e de imagem global
do funcionamento de uma cidade, este, foi mais um descalçar de bota do
executivo, que esconde inércia anterior com rebuçados avulso, sem que se
perceba os resultados que, ninguém duvida, foram próximos do zero…
Sem reparar no gabinete do secretariado equipado a rigor com a categoria
da entidade, de porta fechada e ar condicionado, para gáudio do sumo, a
Ambifaro não se fez acompanhar dos nomes das associações que deveriam
ser pais da iniciativa, mostrando que vários umbigos dividem as
mordomias dos enganos.
Deixando de lado o habitual folclore da
parasitagem que quer empregos fáceis com o cartão partidário, o que me
traz à lida, é o facto de uma iniciativa não ser um passo para as
soluções globais. Estes soluços, não substituem as soluções conjunturais
que a cidade e os comerciantes da baixa receiam exigir. Sem
estacionamentos facilitados e conforto, sem um fio condutor que una
cultura e património, o comércio, nas condições actuais continua com
falta de ar… o mesmo que a cor partidária da Câmara disponibiliza aos
seus afilhados da Ambifaro…
LA, Abril 2014
30 de abril de 2014
21 de abril de 2014
O meu discurso de Abril
O meu discurso de Abril
O 25 de Abril leva 40 anos e eu 60. Cruzámo-nos quando eu já trabalhava outras consciências para a sua necessidade. A ditadura estava a matar jovens numa guerra injusta, a matar portugueses com os salários de miséria e a empurrar muitos para os arames farpados da emigração, à qual o Estado fascista nunca deu qualquer apoio lá fora e apenas lia os números das transferências bancárias.
As notícias do meu acordar pouco depois das sete da manhã daquele dia foram o meu grito de satisfação. O meu peito vestiu as calças e rumei para dar algo mais de mim. Vagueei e acabei no Largo do Carmo. Fui espectador da rendição mas, não fui espectador dos tempos seguintes de mudança, onde o povo queria um rumo e muitos autores do golpe queriam outra! Governos Provisórios e Definitivos (Constitucionais) seguintes, nos lençóis de seda de serem eleitos, construíram um caminho que matou o investimento de Abril. Em quarenta anos fizeram o esforço do povo trabalhador morrer por três vezes nos buracos financeiros do Estado. Em quarenta anos as mesmas famílias partidárias, mais ou menos metamorfoseadas, impuseram a lei que agora tira de novo o pão da boca de quem tudo produz. E ainda enfrentamos um Governo de traidores sem escrúpulos que, enquanto Soares falava de luz ao fundo túnel do roubo, este diz-nos que o túnel vai para 30 anos...
E eu vou comemorar o quê a 25 de Abril? Não terei de voltar a apregoar a insurreição? Não tenho escolha nas minhas convicções!
LA Abril 2014
O 25 de Abril leva 40 anos e eu 60. Cruzámo-nos quando eu já trabalhava outras consciências para a sua necessidade. A ditadura estava a matar jovens numa guerra injusta, a matar portugueses com os salários de miséria e a empurrar muitos para os arames farpados da emigração, à qual o Estado fascista nunca deu qualquer apoio lá fora e apenas lia os números das transferências bancárias.
As notícias do meu acordar pouco depois das sete da manhã daquele dia foram o meu grito de satisfação. O meu peito vestiu as calças e rumei para dar algo mais de mim. Vagueei e acabei no Largo do Carmo. Fui espectador da rendição mas, não fui espectador dos tempos seguintes de mudança, onde o povo queria um rumo e muitos autores do golpe queriam outra! Governos Provisórios e Definitivos (Constitucionais) seguintes, nos lençóis de seda de serem eleitos, construíram um caminho que matou o investimento de Abril. Em quarenta anos fizeram o esforço do povo trabalhador morrer por três vezes nos buracos financeiros do Estado. Em quarenta anos as mesmas famílias partidárias, mais ou menos metamorfoseadas, impuseram a lei que agora tira de novo o pão da boca de quem tudo produz. E ainda enfrentamos um Governo de traidores sem escrúpulos que, enquanto Soares falava de luz ao fundo túnel do roubo, este diz-nos que o túnel vai para 30 anos...
E eu vou comemorar o quê a 25 de Abril? Não terei de voltar a apregoar a insurreição? Não tenho escolha nas minhas convicções!
LA Abril 2014
16 de abril de 2014
Governo PSD/CDS: Um aldrabão é um aldrabão!
Governo PSD/CDS: Um aldrabão é um aldrabão!
Entrevistado na SIC do regime, o primeiro Passos, instado a falar sobre o carácter definitivo da CES e os outros cortes, depois de ter afirmado no passado que seriam transitórios, acabou por enrolar a língua para dizer que vão ser mesmo definitivos mas sem a gravidade da dimensão que têm hoje.
Quem é que acredita neste troca-tintas quando ele já recebeu as ordens da Troika ao serviço do imperialismo alemão?
No entretanto, na senda da sua política fascista, o custo dos bens essenciais e dos serviços de Saúde não param de aumentar, ou retirados direitos que roubam descaradamente nos míseros valores líquidos das reformas e dos salários.
VILANAGEM!
Entrevistado na SIC do regime, o primeiro Passos, instado a falar sobre o carácter definitivo da CES e os outros cortes, depois de ter afirmado no passado que seriam transitórios, acabou por enrolar a língua para dizer que vão ser mesmo definitivos mas sem a gravidade da dimensão que têm hoje.
Quem é que acredita neste troca-tintas quando ele já recebeu as ordens da Troika ao serviço do imperialismo alemão?
No entretanto, na senda da sua política fascista, o custo dos bens essenciais e dos serviços de Saúde não param de aumentar, ou retirados direitos que roubam descaradamente nos míseros valores líquidos das reformas e dos salários.
VILANAGEM!
3 de abril de 2014
Ria Formosa: o folhetim da porcalhota
Ria Formosa: o folhetim da porcalhota
A poluição da Ria Formosa deu nos
últimos dias azo a uma descarga de azedume pré-eleitoral entre PSD no poder e o
PS em Faro. As duas comadres poluidoras e que sempre dividiram o poder no país,
na região e nas principais cidades banhadas pela Ria, face ao levantamento
popular a reclamar soluções justas para os últimos problemas criados e que
recaem sobre os muitos milhares de famílias que dela dependem, resolveram
encenar preocupações, com os oportunistas do PS a repetirem o que os cidadãos
acusam: a CMF, a Fagar e a Águas do Algarve fecham os olhos à poluição.
Indignado o poder do Bacalhau
pela inoportunidade do PS que nunca teve olhos para a coisa, este responde à
letra, dizendo que estes estão a fazer um frete ao comparsa poluidor de Olhão,
que já admitiu a catástrofe, apesar do PS ser o monopolista cego, surdo e mudo,
do poder autárquico naquele concelho.
Não desvalorizando, antes pelo
contrário, estes arrufos e esta velha escola de irresponsabilidades mostrada ao
longo de décadas na ocupação de todas as autoridades e entidades que
superintendem a Ria Formosa, os utilizadores e o resto dos cidadãos não podem
desarmar na luta contra quem prega e nada faz e chegam ao ponto de negar as
provas…
LA – 2 de Abril 2014
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