O vazio do dia seguinte

Vai logo directo para o cano... do autoritarismo, do oportunismo e da corrupção nunca trazida a lume...
 

Todos os farenses e mesmo aqueles que se “naturalizaram”, têm em comum uma ideia de que Faro tem enorme potencial de desenvolvimento. Então porque não se concretiza? E, nas respostas, aparece o despedimento do senhor que se sentou na cadeira presidencial do Município, que os partidos do precipício aproveitam para mais propaganda: “de que não os deixam estender obra”!

Neste raciocínio feito por quem sempre mandou, falamos dos partidos que dividiram o poder - PS e PSD -, sobressai o sentido minimalista de posse do poder, enlameado pela obra feita sem pagar, com claro detrimento das forças sociais e económicas do concelho e do seu desenvolvimento estratégico.

Passados os olhos na argumentação e nos propósitos, voltam a estar sentados nas premissas voláteis de que vão agarrar o lado das necessidades sociais que os mesmos provocaram, quer por incúria local quer por provocação das suas políticas nacionais de bancarrota e humilhação perante as fraudes organizadas dos credores.

Desta corrida, agora pautada pela claridade da falência e da submissão das contas ao centralismo, por muitos anos, os candidatos expiam uma linguagem de contenção, para não dizer de marcar passo e apenas de procura do voto que lhes confere a visibilidade, a apropriação dos mecanismos e o bolo dos dinheiros públicos.

Uma autarquia falida não tem voz, venha a mosca que vier, porque as mentalidades em presença são pequenos convénios lançados para a continuada obediência da dívida fraudulenta imputada pelo polvo financeiro internacional e as pontas dos tentáculos no extremo rectângulo europeu.

Os farenses por condenação própria e os candidatos por conveniência continuada, com o futuro adiado pelas más contas e prestações, esperam alvíssaras de Lisboa e agora cada vez mais claro… de Berlim, passando por cima de Bruxelas e das Troicas…

Luís Alexandre 

Mais um post não publicado pela dita "Defesa de Faro"! Já foram rejeitados muitos mais! Não é preocupante? É, e muito!