Conforme
escrevemos ontem, a saída de Vítor Gaspar era o prenúncio da desagregação do
Governo fascista de Passos/Portas.
A demissão de Paulo Portas é a fuga para a frente que este
protagonista havia engendrado quando a queda do ministro das Finanças se desse.
Portas e o seu partido fingiram estes meses todos algumas
divergências até à completa implosão da linha do Governo, espreitando a
oportunidade de se fazerem ao fresco simulando a culpa do PSD. Portas sai para
se distanciar dos erros que agora querem atribuir ao Vítor, quando o Governo e
a sua linha de capitulação à Troika e ao imperialismo alemão tem mais de dois
anos.
Portas sai para preparar o terreno e responder às exigências
de uma parte do grande capital, essencialmente o nacional, e dos financeiros,
que reclamavam um novo ciclo e um novo fôlego para a continuação da exploração
dos trabalhadores e do povo português.
As reuniões secretas com Seguro e o PS, afinal, sempre
prenunciavam alguma coisa.
Na realidade, Portas e o Vítor, saíram por via da luta tenaz
do povo português para esmagar a política de traição nacional. Também é
importante que o povo perceba que vale a pena lutar e o que se apresentava
forte era só a casca exterior.
FaroActivo
Facebook.com/FaroActivo
Sem comentários:
Enviar um comentário