Com a educação e a investigação pelo cano, respondem com
silêncio?
Com todos os sectores da sociedade em polvorosa e presentes
em protestos, o movimento estudantil, pelo menos de forma organizada ainda
não debitou qualquer sentença.
Desde o aumento das propinas que até vingaram e do aumento
geral dos custos em torno do Ensino, que a voz organizada do movimento
estudantil não se ouve.
Os cortes sociais, os atrasos no pagamento das bolsas, a
redução do financiamento das Universidades e dos Politécnicos, a redução à
insignificância da investigação, a fuga de cérebros, o desemprego dos licenciados,
a emigração forçada de dezenas de milhar de jovens e as dificuldades globais
das famílias para darem educação aos seus filhos deixaram de estar na primeira
linha das preocupações das associações? Tudo indica que sim!
E porquê esta paralisia ou tentativa de aliviar a carga de
responsabilidade do Governo? Pela
simples razão de que as associações do sector estão controladas por elementos
apoiados nos partidos no poder (PSD e CDS) e no seu parceiro de assinatura do
memorando da Troika (caso do P”S”).
Face à tentativa de voltar a elitizar o Ensino em Portugal,
tirando os filhos das famílias mais pobres do caminho da cultura, do conhecimento
e da formação académica, é de todo inaceitável que a larga comunidade se
mantenha manietada!
O movimento estudantil, pelo seu longo historial de
resistência e combate, é importante na incorporação das fileiras do povo
português que combate as consequências das políticas de endividamento e juros
fraudulentos que esmagam o país em favor do oportunismo de interesses
estrangeiros.
Mais importante que a sua participação individual e
dispersa, é a manifestação de força de que são capazes!
FaroActivo
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